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  • Foto do escritorDaniel Lança Perdigão

28 Boas Práticas para Alunos e Professores, no Ensino à Distância

Young woman listening to music

Quem não quer passar um bom momento?


Embora nas escolas a formação ao vivo, através de meios digitais – as vídeo-aulas, seja uma novidade a que fomos forçados nesta época de pandemia, a tecnologia e o seu uso não são novidade, pois já há muitos anos que as organizações, em especial as multinacionais – como aquelas em que trabalhei, a utilizam.

Dificilmente uma sessão online pode ser tão fluída como uma conversa, aula ou reunião presencial, mas trata-se de uma solução fabulosa, sempre que as pessoas não podem estar juntas, pela distância (custo e tempo de deslocações) ou por questões de segurança sanitária, como é o caso durante a atual crise da Covid-19.

Sempre me apercebi de quem estava “presente” apenas fisicamente, pela sua linguagem corporal ou forma como faziam as suas intervenções quando interpeladas, ou mesmo através de supostos “problemas” com a câmara ou microfone, e sempre considerei essas atitudes como falta de respeito ou desinteresse. Nesses casos vale mais não estar presente…

Mature Female Teacher Or Student With Digital Tablet Working At Table In College Hall

A comunicação não verbal faz toda a diferença


No caso das vídeo-aulas, estar presente é a única possibilidade, por isso optei por refletir sobre algumas boas práticas a que professores, formadores e alunos, podem aderir para ajudar a obter melhores resultados, com menor esforço ou sacrifício de todos.

Algumas recomendações simples para professores e formadores:

  1. Estudar bem a tecnologia em uso – alguém irá pedir ajuda ou esclarecimentos

  2. Estar sempre disponível a ajudar – nem todos dominam a tecnologia

  3. Responder a dúvidas de imediato ou num prazo máximo de um dia útil

  4. Em todas as sessões dar boas vindas calorosas e sentidas – talvez uma breve atividade quebra-gelo

  5. Foco na aprendizagem ativa – quando online ainda há menos “paciência” para grandes leituras ou palestras, que se devem minimizar. As atividades têm que ser diversificadas e utilizadas com frequência

  6. Quando for preciso falar durante algum tempo, será bom utilizar variações tonais interessantes, gestos e apresentação de algo visual, para manter a atenção

  7. Máxima clareza nas instruções e nas datas de entrega de trabalhos e atividades

  8. Enviar um aviso na véspera das datas de entrega, a todos os que ainda não cumpriram, pode ajudar

  9. Trabalhos em modo assíncrono (fora da vídeo-aula) devem estar relacionados com a sessão síncrona (vídeo-aula) anterior ou com a próxima e o tempo de realização deve ser bem calculado pelo professor/formador.

  10. Dar feedback / avaliação aos trabalhos submetidos num prazo razoável e curto – ajuda a evitar desmotivação

  11. Estar presente física e mentalmente é fundamental – é melhor resolver todos os pendentes antes ou agendar outra hora para o fazer

  12. É preciso diversificar na forma de cativar a atenção: vídeos personalizados, trabalhos visuais, jogos criativos e até competitivos, pedir trabalhos a apresentar de formas diversas (escrito, gravação de voz, vídeo, desenho, montagens, etc.), promoção de interação (trabalhos em grupo), desafios, questionários, trabalhos de investigação na net, etc.

  13. Pedir opinião sobre o tipo de trabalhos propostos e pedir ideias de como os alunos gostariam de apresentar trabalhos e ser avaliados leva a que haja mais interesses comuns

  14. Quando seja promovida discussão de temas, o professor/formador deve participar ativamente e deixar fluir as ideias livremente

Studying with video online lesson at home

A interação entre professores e alunos é de importância vital


Algumas notas simples para alunos (e também professores):

  1. NÃO GRITAR – maiúsculas no chat têm esse efeito

  2. Sarcasmo – há sempre um retorno (negativo)

  3. Não convém abusar das mensagens no chat – quem conseguirá ler tudo?

  4. Antes de colocar uma pergunta – procurar ter antes uma resposta para validar

  5. Escrever com correção gramatical no chat – não são SMS entre amigos

  6. Manter tom e palavras de respeito – assim quaisquer perguntas ou comentários são válidos

  7. Submeter trabalhos como e quando pedidos – de outra forma não servem o seu propósito, a avaliação

  8. Ler antes de responder – qualquer que seja o pedido ou trabalho deve ser bem entendido e, em caso de dúvida, pedir esclarecimento

  9. Pensar bem antes de escrever (ou falar) – não é preciso, nem útil, ser precipitado. A rapidez não significa competência

  10. Gentileza e educação ficam sempre bem – como em tudo

  11. A câmara deve estar sempre ligada e o microfone desligado sempre que não seja preciso falar – a câmara desligada pressupõe não participação e o microfone sempre ligado introduz ruído desnecessário. Auriculares com microfone evitam ruídos parasitas

  12. Não se deve estar a consultar mails ou mensagens no telefone, nem a conversar com outra pessoa, enquanto estejam online – nota-se a falta de atenção

  13. Os alunos devem ter presente que as vídeo-aulas têm o mesmo valor que as presenciais, e, por vezes, podem ser a única forma de serem avaliados

  14. A prática ajudará muito!

Espero que desafiem algumas destas boas práticas e que sintam o impulso de acrescentar outras, passando-as aos vossos alunos ou aos vossos professores ou formadores, consoante a função de cada um.

Boas vídeo-aulas!

Daniel Lança Perdigão, Strategist & Visual Thinker, UpSideUp.pt

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